A pensar em ti..., este blog também se escreve em português...!!!


14 de agosto de 2012




Mi vida... ¿un juego...?







Es la vida un juego al que el destino nos ha invitado a participar. 

¿Será como un ajedrez donde vamos moviendo nuestras piezas ya pensando en qué sucederá con el movimiento siguiente? 

Quizás no sea tan simple. Porque ella siempre nos sorprende con un giro que no pensábamos... con una vuelta que ni soñábamos. 

Lo que hoy es seguro mañana no lo será. Lo que ayer construimos hoy está derrumbado. Y lo que hagamos mañana, es probable que, después, sólo sea un recuerdo... 

¿Será una ruleta en que la bolilla de la suerte nos elija y nos convierta en ganadores? 

No. Creo que no es así, porque nada es tan seguro, tan aleatorio, tan azaroso. 

¿Será la vida una lotería que premia una apuesta a la intuición? 

Creo que tampoco es así. 

Yo quiero ser parte del juego y no depender de otros. 

Yo elijo creer que la vida es como un puzzle. 

Quiero creer que el destino no me "arrojó" a la vida. Sino que me ubicó en dónde estoy, en el tiempo, en la dimensión y en el lugar correcto. 

Decido pensar que me han sido provisto las piezas necesarias para construir mi vida. 

Que, como en el puzzle, no están aún ordenadas. Pero no falta ninguna. 

Cada experiencia, cada situación no han sido sino el tablero sobre el cual empezar a armar el dibujo de mi vida. 

Y es cada lágrima, cada alegría, cada emoción, proyecto o realización... una pieza que yo iba colocando en él a medida que las iba viviendo. 

Yo pude elegir algunas tristezas y algunas alegrías. Otras no. 

Pero sí podía elegir el lugar, la calidad e importancia que ocuparían. 

De esa forma las iba acomodando en el lugar que les correspondía. 

Di vueltas a algunas situaciones buscándoles el lugar y hasta llegué a pensar que no encajaban en ningún lugar. 

Pero no puedo dudar del destino porque, pasado el tiempo, pude descubrir que el lugar que ocuparon, no lo hubiese podido ocupar ninguna otra. 

Al final, todas tenían sentido. 

Aún no terminé de armar el puzzle de mi vida... 

Todos los días me despierto con piezas en la mano para encontrarles su lugar, en lo que dura mi jornada. Y así, todos los días es lo mismo. 

Hay días en que tengo deseos de desarmar lo ya hecho, de un golpe, ante la impotencia y el desaliento. 

Pero algo me dice que este juego no terminó y que lo mejor aún puede suceder. 

Por eso, acepto cada pieza. Aún la más difícil, porque sin ella no podré seguir en la búsqueda de mis realizaciones.







A minha vida... um jogo...?
  
A vida é um jogo e o destino convida-nos a participar nele. 

Será como um jogo de xadrez onde vamos movendo as nossas peças pensando já no que sucederá com o movimento seguinte? 

Quiçá não seja tão simples. Porque ela surpreende-nos sempre com um desvio que não pensávamos... com uma volta que nem sonhávamos. 

O que hoje é seguro amanhã não será. O que ontem construímos hoje está derrubado. E o que faremos amanhã, é provável que, depois, seja apenas uma lembrança... 

Será uma roleta em que a estrelinha da sorte nos escolha e nos converta em ganhadores? 

Não! Creio que não é assim, porque nada é tão seguro, tão aleatório, tão ao sabor do acaso. 

Será a vida uma lotaria que premeia uma aposta ou a intuição? 

Creio que tão-pouco é assim. 

Eu quero ser parte do jogo e não depender de outros. 

Eu escolho acreditar que a vida é como um puzzle. 

Quero acreditar que o destino não me "atirou" à vida. Antes que me colocou onde estou, no tempo, na dimensão e no lugar correcto. 

Decido pensar que me foram fornecidas as peças necessárias para construir a minha vida. 

Que, como num puzzle, não estão ainda ordenadas. Mas não falta nenhuma. 

Cada experiência, cada situação não foram senão o tabuleiro sobre o qual comecei a armar o desenho da minha vida. 

E cada lágrima, cada alegria, cada emoção, projecto ou realização... é uma peça que eu ia colocando nele à medida que as ia vivendo. 

Eu posso eleger algumas tristezas e algumas alegrias. Outras não. 

Mas podia eleger o lugar, a qualidade e importância que ocupariam. 

Dessa forma ia acomodando-as no lugar que lhes correspondia. 

Dei voltas a algumas situações procurando-lhes o lugar e até cheguei a pensar que não encaixavam em nenhum lugar. 

Mas não posso duvidar do destino porque, com o passar do tempo, pude descobrir que o lugar que ocuparam não podia ter sido ocupado por nenhuma outra. 

No final, todas faziam sentido. 

Ainda não acabei de montar o puzzle da minha vida... 

Todos os dias me desperto com peças na mão para encontrar-lhes o seu lugar durante a minha jornada. E assim, todos os dias é a mesma coisa. 

Há dias em que tenho vontade de desmontar tudo de uma vez diante da impotência e do desalento. 

Mas algo me diz que este jogo não terminou e que o melhor ainda pode acontecer. 

Por isso aceito cada peça. Até a mais difícil, porque sem ela não poderei continuar na busca das minhas realizações.





Sergio
14.08.2012