A pensar em ti..., este blog também se escreve em português...!!!


23 de agosto de 2011



El anciano y la niña…




Son los últimos estertores de un invierno que ya sabe que está muriendo.
Es la levedad de sus vientos el halito débil del que agoniza.
Y sus tormentas… el sonido acallado de una garganta que pronto se acallará.
Ya sus tempestades no tienen la fuerte voz del gigante sino que están ya heridas de muerte por el primaveral David que ha clavado en la frente del invernal Goliat la piedra de sol hecha calidez.
No sé si el invierno se va o lo destierran. Sólo sé que sus últimos días pueden ya contarse sin perderse en el desánimo de lo inalcanzable.
Y en una disculpa mentirosa, siento su dolor por casi ya no ser.
Y en la no fingida alegría ya casi veo el vientre generoso del año pronto a dar a luz a la Primavera.
Ya nace la niña de las tres lunas…
Ya casi muere un anciano de pelo blanco de heladas y nieve.
Ya nace la niña de todos los colores.
Ya casi muere mi Invierno… ya nace mi Primavera.




O ancião e a menina...



São os últimos estertores de um inverno que já sabe que está moribundo.

É a leveza dos seus ventos o hálito débil do que agoniza.
E as suas tormentas… o som abafado de uma garganta que em breve se calará.
Já as suas tempestades não têm a forte voz do gigante, antes estão já feridas de morte pelo primaveril David que cravou na fronte do invernal Golias a pedra de sol feita calidez.
Não sei se o inverno se vai ou o desterram. Só sei que os seus últimos dias podem já contar-se sem perder-se no desânimo do inalcançável.
E numa desculpa mentirosa, sinto a sua dor por quase já não ser.
E na não fingida alegria já quase vejo o ventre generoso do ano pronto a dar à luz a Primavera.
Já nasce a menina das três luas...
Já quase morre um ancião de cabelo branco de geadas e neve.
Já nasce a menina de todas as cores.
Já quase morre o meu Inverno… já nasce a minha Primavera.



Sergio 
23.08.2011



9 de agosto de 2011



Puertas…




¿Qué descubrirás si abres una puerta?
¿Qué secretos esconde el lado que no ves?
Hay puertas ostentosas que abren palacios y están las humildes que cierran una humilde casa.
A ambas las une el misterio del lado opuesto al que estás.
¿Sabes? Así son las personas…
Todas son distintas, pero si algo las une es que esconden misterios detrás de las puertas de sus vidas.
Cuando pasa un día y te conozco más, en realidad esty abriendo las puertas de tu ser para conocerte más.
A veces es sólo una pequeña luz que se filtra curiosa y puedo ver tus intensidades.
Hay veces en que te abres de par en par para que quede al descubierto tu persona completa.
Pero hay días en que la puerta de tu vida está cerrada y, casi, como con llave.
Es ahí que debo probar todas las combinaciones y tratar de entrar en ti.
Hay veces en que mi llave tiene la forma de una sonrisa y pruebo.
A veces trato que en el cerrojo de tu corazón entre la palabra justa.
A veces debo aceitar sus mecanismos a pura lágrima.
Pero llega el momento que, de una u otra forma, me permites ingresar a tu vida…, cuando me abres tus puertas.
No sé cuánto me costará hoy. No sé cuánto mañana.
Solo pido que mi alma de cerrajero no se rinda e intente cada vez atravesar el umbral de las maravillas de tus umbrales.
Y así tus puertas no se acostumbren a negarme el paso…
Entretanto toma mis llaves. Estas son.
Te invito, mi amigo, a que seas un huésped de la casa de mi vida.





Portas...



Que descobrirás se abres uma porta?
Que segredos esconde o lado que não vês?
Há portas ostentosas que abrem palácios e existem as toscas que fecham uma humilde casa.
A ambas une-as o mistério do lado oposto ao que estás.
Sabes? Assim são as pessoas…
Todas são distintas, mas se algo as une são os mistérios que escondem detrás das portas das suas vidas.
Quando passa um dia e te conheço mais, na realidade estou abrindo as portas do teu ser para conhecer-te mais.
Às vezes é só uma pequena luz que se filtra curiosa e posso ver a tua intensidade.
Há momentos em que te abres de par em par para que fique a descoberto a tua pessoa completa.
Mas há dias em que a porta da tua vida está fechada e, quase, com chave.
É aí que devo tentar todas as combinações e tratar de entrar em ti.
Há ocasiões em que a minha chave tem a forma de um sorriso e tento.
Às vezes tento que entre no ferrolho do teu coração a palavra certa.
Às vezes devo aceitar os seus mecanismos à base da lágrima.
Mas chega o momento em que, de uma forma ou outra, me permites ingressar na tua vida…, quando me abres as tuas portas.
Não sei quanto me custará hoje. Não sei quanto me custará amanhã.
Só peço que a minha alma de serralheiro não se renda e tente dia-a-dia atravessar o umbral das maravilhas dos teus umbrais.
E assim as tuas portas não se acostumem a negar-me a entrada…
Entretanto toma as minhas chaves. São estas.
Convido-te, meu amigo, a que sejas um hóspede da casa da minha vida.




Sergio 
09.08.2011



4 de agosto de 2011



Te conozco...




Yo no vi tu cuenta bancaria.

No vi cuanto posees.
No estuve cuando pasaron hechos fundamentales en tu vida, no festejé en tus fiestas…
Ni brindé por nuevos años.
Pero te escuché llorar y oí muchas veces tu risa...
Yo sí te conozco de verdad…





Conheço-te…

Eu não vi a tua conta bancária.
Não vi quanto possuis.
Não estive quando se registaram acontecimentos importantes na tua vida nem festejei nas tuas festas…
Não brindei por novos anos.
Mas escutei-te chorar e ouvi muitas vezes o teu riso…
Eu sim, conheço-te de verdade…



Sergio 
04.08.2011