A pensar em ti..., este blog também se escreve em português...!!!


28 de febrero de 2011



La ventana...





Se abre al sol.
Ojos que reciben amaneceres.
Es más que vidrios,
Es mi ventana.

Ilustración del alma.
Copia de la vida.
También transparente.
Ella es como mi ventana.

Curioso... veo la vida pasar
Por la vereda del destino
Sin reparar en mí,
A través de mi ventana.

Cortinas de niebla
Nublan mi vista
Cuando mi ventana
Es lágrima cerrada.

Velos cerrados esconden intrigas.
Misterios míos,
Secretos propios,
Guarda mi alma hecha ventana.

Hoy ya se abre.
Deja al viento pasar.
Esperanza en alas,
Es aire nuevo en mí.
  
Ventana de mi alma.
Se abre para ti.
No es metal ni hierro.
Ventana... es mi corazón.

(Sergio)








A janela...


Abre-se ao sol.
Olhos que recebem amanheceres.
São mais que vidros.
É a minha janela.

Ilustração da alma.
Cópia da vida.
Também transparente.
Ela é como a minha janela.

Curioso... vejo a vida passar
Pela vereda do destino
Sem reparar em mim,
Através da minha janela.

Cortinas de neblina
Nublam a minha vista
Quando a minha janela
É lágrima cerrada.

Véus cerrados escondem intrigas.
Mistérios meus,
Segredos próprios,
Guarda minha alma feita janela.

Hoje já se abre.
Deixa o vento passar.
Esperança em asas,
É ar novo em mim.
  
Janela da minha alma.
Abre-se para ti.
Não é metal nem ferro.
Janela... é o meu coração.

(Sergio)




Sergio
28.02.2011



26 de febrero de 2011



Madurez...



Ayer fuimos unos, hoy somos otros.
Hoy somos árboles. Mañana, quizás, solo una hoja seca movida por el capricho del viento...
Alguna vez fuimos ríos... quizás hoy un débil hilo de agua que cose las telas deshilachadas de nuestra vida.
Los que alguna vez fuimos huracán... hoy soplamos con la fuerza de una brisa.
Y la llama que un día alumbró, calentó o quemó hoy es parpadeante, intermitente brillo que se resiste a morir.
Ya no somos los mismos que ayer éramos..., tan solo lo que hoy somos...
¡Nos ha llegado la madurez...!
Pero somos fuertes a nuestra manera.  
Somos el árbol añoso que muestra su corteza con surcos, pero tiene la firmeza, la fortaleza del tiempo pasado.
Somos el río suave..., a veces arroyo..., pero ya su lecho está marcado por el paso de las aguas y ya sabe que adonde quiere llegar... llegará.
Ya no somos viento que arrasa, pero sabemos que una brisa de cariño derribará más obstáculos que la brutalidad de la fuerza o la imposición.
Ya no somos fuego que abrasa. Pero aprendimos, con el tiempo, de la calidez de la llama, aunque sea débil. Y de irradiar luz en la oscuridad.

Cuando era yo joven mis movimientos eran más rápidos que mi mente y muchas veces fallaba.
Hoy mis pasos encontraron la sincronización que la madurez da... y  no solo me equivoco menos... sino que libro a otros de caer en los errores que ya pasé.
¿Quién te dio la madurez?
¡Quizás la vida y su tiempo... quizás la vida y sus golpes... no sé...!
Vas caminando solo y de pronto te das cuenta que ya no estás solo... ¡La madurez camina a tu lado...!
Ya no vuelas... ahora caminas.
Ya no corres... ahora vas paso a paso.
Ya no te hace falta tiempo porque te tomas tiempo para inventar momentos... ¡y ahora tienes tiempo...!
Ya sabes que todo pasa y tratas de que los buenos instantes se queden...
Es buena la madurez. Sí.
¡No está nada mal...!
¡Te lo dice quién ya la descubrió...!
 

 
 
Maturidade...
 

Ontem fomos uns, hoje somos outros.
Hoje somos árvores. Amanhã, quiçá, só uma folha seca movida pelo capricho do vento...
Alguma vez fomos rios... quiçá hoje um débil fio de água que cose as telas desfiadas da nossa vida.
Os que alguma vez fomos furacão... hoje sopramos com a força de uma brisa.
E a chama que um dia iluminou, aqueceu ou queimou hoje é trepidante, intermitente brilho que se resiste a morrer.
Já não somos os mesmos que ontem éramos..., tão-só o que hoje somos...
Chegou-nos a maturidade...!
Mas somos fortes à nossa maneira.   
Somos a árvore veterana que mostra a sua casca com sulcos, mas tem a firmeza, a fortaleza do tempo passado.
Somos o rio suave..., às vezes riacho..., mas já o seu leito está marcado pela passagem das águas e já sabe que onde quer chegar... chegará.
Já não somos vento que arrasa, mas sabemos que uma brisa de carinho derrubará mais obstáculos que a brutalidade da força ou a imposição.
Já não somos fogo que abrasa. Mas aprendemos, com o tempo, da calidez da chama, ainda que seja débil. E de irradiar luz na escuridão.

Quando eu era jovem os meus movimentos eram mais rápidos que a minha mente e muitas vezes falhava.
Hoje os meus passos encontraram a sincronização que a maturidade dá... e  não só me equivoco menos... como livro a outros de cair nos erros pelos quais eu já passei.
Quem te deu a maturidade?
Quiçá a vida e o seu tempo... quiçá a vida e os seus golpes... não sei...!
Vais caminhando só e de repente dás-te conta que já não estás sozinho... A maturidade caminha a teu lado...!
Já não voas... agora caminhas.
Já não corres... agora vais passo a passo.
Já não te faz falta tempo, porque arranjas tempo para inventar momentos... e agora tens tempo...!
Já sabes que tudo passa e tratas de que os bons instantes fiquem...
É boa a maturidade. Sim.
Não está nada mal...!
Diz-to quem já a descobriu...!

 
Sergio
26.02.2011