Cruzando
la noche oscura
Errante
en camino de misterios
Perdida
en noches sin destino
¡Mi luna negra...!
Ha
perdido sus colores
Ella ya
no brilla
Hasta el
gris es fugitivo...
¡De mi
luna negra...!
Solitaria
en su soledad
Dolida en
su dolor
Apagada
en su oscuridad
¡Vive
oscura mi luna negra...!
De
pronto... se apiadan
Los
dioses del cielo
Y
mi luna ya no está sola...
Una
estrella se aproxima...
Otras se
acercan y ya no es casi negra
Ni es
casi blanca
No tiene
casi luz
Pero
vive, agónica, de reflejos prestados...
Hasta que
revive mi luna negra...
Y revive
su luz...
Ya no es
negra mi luna negra
La
oscuridad ya no es su cruz...
Revive mi
luna negra
Ahora
es Fuente de luz
Tiene un
solo secreto:
...¡y es
que ahora estás tú...!
A LUA NEGRA
Cruzando a noite escura
Errante em caminho de mistérios
Perdida em noites sem destino
A minha lua negra...!
Perdeu as suas cores
Ela já não brilha
Até o cinzento é fugitivo...
Da minha lua negra...!
Solitária na sua solidão
Dorida na sua dor
Apagada na sua escuridão
Vive escura a minha lua negra...!
De repente... compadecem-se
Os deuses do céu
E a minha lua já não está só...
Uma estrela se aproxima...
Outras se acercam e já não é quase
negra
Nem é quase branca
Não tem quase luz
Mas vive, agónica, de reflexos emprestados...
Até que revive a minha lua negra...
E revive a sua luz...
Já não é negra a minha lua negra
A escuridão já não é a sua cruz...
Revive a minha lua negra
Agora é Fonte de luz
Tem um só segredo:
...E é que agora estás tu...!
Sergio
31.08.2010