A pensar em ti..., este blog também se escreve em português...!!!


15 de mayo de 2011



Lenguajes...




Cuando te quedas sin palabras y una letra no llama a reunión a otras ni tu boca es fuente de sonidos... prueba otros lenguajes.
Que una mirada sea la Oportunidad  para que tus ojos hablen, en cada parpadeo, el lenguaje de los que no mienten ni pueden fingir. ¡Los ojos no saben hacerlo!
Que tus manos sean reemplazo de las palabras cuando rozan, cuando aprietan o sostienen. Puede que alguien necesita sentir tus manos más que escuchar lo que quieras decir.
Puede que tus brazos sobre unos hombros caídos sean más importantes que las melifluas palabras que, así endulzadas, solo llegan hasta el oído. Un abrazo traspasa la piel y da en el corazón.
Tus pies no podrían ser más explícitos y claros que cuando acompañan a alguien en soledad. Hay quienes necesitan tu sombra a su lado más que a las palabras que no se quedan pues se las lleva el viento de la tristeza.
Que tus labios dibujen sonrisas.
Las palabras son viento.
En cambio, la sonrisa es el virus indetenible que se reproduce en más.
Con ella puedes curar lo que mil frases no pueden. Y es antídoto para la pena que viene.
Por eso, Hoy no hables palabras.
Deja que hable, en silencio, lo que “haces”.
También puedes elegir ese lenguaje.
Él no sabe de edades ni de idiomas diferentes. Igual lo puedes entender.
Naciste con él, vives con él y deberías morir expresándote con él.
Dicen “Mejor que decir... es hacer” ...y es verdad.
Y yo le agrego “Mejor es empezar ahora... que esperar.”



  
Linguagens...

Quando fiques sem palavras e uma letra não chame para reunir-se com outras nem a tua boca seja fonte de sons... tenta outras linguagens.
Que um olhar seja a Oportunidade  para que os teus olhos falem, em cada pestanejar, a linguagem dos que não mentem nem podem fingir. Os olhos não sabem fazê-lo!
Que as tuas mãos sejam substitutas das palavras quando roçam, quando apertam ou seguram. Pode ser que alguém necessite sentir as tuas mãos mais que escutar o que queiras dizer.
Pode ser que os teus braços sobre uns ombros caídos sejam mais importantes que as rebuscadas palavras que, assim adoçadas, apenas chegam até ao ouvido. Um abraço trespassa a pele e toca o coração.
Os teus pés não poderiam ser mais explícitos e claros que quando acompanham a alguém na sua solidão. Há quem necessite a tua sombra a seu lado mais que às palavras que não permanecem, pois leva-as o vento da tristeza.
Que os teus lábios desenhem sorrisos.
As palavras são vento.
Pelo contrário, o sorriso é um vírus imparável que se reproduz sempre mais.
Com ele podes curar o que mil frases não conseguem. E é antídoto para as penas que virão.
Por isso, Hoje não pronuncies palavras.
Deixa que fale, em silêncio, o que “fazes”.
Também podes eleger essa linguagem.
Ela não conhece limitações de idades nem de diferentes idiomas. Também tu a podes entender.
Nasceste com ela, vives com ela e deverias morrer expressando-te com ela.
Dizem “Melhor que dizer... é fazer” ...e é verdade.
E eu acrescento “Melhor que esperar... é começar agora.”



Sergio
15.05.2011


5 de mayo de 2011



HAY...





Hay un tiempo que se detuvo
y no quiere avanzar.
Espera por mí,
aún no quiero llegar.

Hay motivos que no son causa.
Se empecinan en ser responsables.
Y son culpables
del atropello a mi razón.

Hay distancias
que no son largas
si alguien vino.
Aunque aquí no esté.

Hay palabras
que te eligieron como blanco.
Y apuntan a los dolores de tu corazón...
y los matan.

Hay sonidos
que no se escuchan.
Pero rompen silencios
sin necesidad de hablar.

Hay silencios
que aprenden a decir
si dicen en palabras muertas
lo que no quiero oír.

Hay silencios
que no saben callar.
Dan vida a las palabras
que necesito escuchar.

(Sergio)






Há...
  



Há um tempo que se deteve
e não quer avançar.
Espera por mim,
ainda não quero chegar.

Há motivos que não são causa.
Obstinam-se em ser responsáveis.
E são culpados
do atropelo à minha razão.

Há distâncias
que não são longas
se alguém veio.
Ainda que aqui não esteja.

Há palavras
que te elegeram como alvo.
E apontam às dores do teu coração...
e matam-nas.

Há sons
que não se escutam.
Mas rompem silêncios
sem necessidade de falar.

Há silêncios
que aprendem a dizer,
se dizem em palavras mortas,
o que não quero ouvir.

Há silêncios
que não sabem calar.
Dão vida às palavras
que necessito escutar.

(Sergio)



Sergio
04.05.2011