¡No me avisaron...!

No me avisaron que la vida pasa muy rápido...! 

Ahora corro a la par y, a veces, tras ella para no perderme lo que, por inocencia, desconocimiento o ignorancia me he perdido de vivir en el pasado...! 

No me avisaron que, en ocasiones, llorar es ineludible y ser feliz una gran opción...! 

Por eso he llorado cuando no elegí ni quise. Pero, ahora sí, quiero hacer de cada uno de mis días... una elección sabia para hacer, en mis circunstancias, lo posible por ser feliz...! 

Nadie me advirtió que la razón ve imposibles y que en posibles sueña la ilusión... y llego hasta esta altura de mi camino y veo que, afortunadamente, he sido más soñador que realista, más iluso que razonable..., he volado más que caminado y eso me ha posibilitado alcanzar objetivos – casi milagros - a los que la razón declaraba “utopías”...! 

Mucho me he equivocado y, en ocasiones, nadie me señaló el error para no lastimarme. Pero descubrí que, también, el error es maestro y de él se aprende... 

Y si hoy ya la piedra en la que tropiezo no es la misma que la anterior..., me he dado cuenta que he crecido y fui un buen alumno! 

¡Pero como cuesta graduarse...! 

Hasta ahora, nadie me aviso si la vida da vacaciones..., pero empiezo a sospechar que no, pues, vivir cada día es como asistir a clases y cada experiencia una nueva lección...! 

Tampoco nadie fue capaz de avisarme que cuando me dañan puedo elegir odiar. 

Pero que nadie me enseñe...! Porque nada enaltece más que perdonar y no hay nada más honroso que ser perdonado... 

No me avisaron que, cuando caigo, es más cómodo quedar tirado que levantarse..., que requiere menos esfuerzo vivir la derrota a ras del suelo que pelear en las alturas del esfuerzo...! 

¡No me avisaron...! 

Por eso, hoy me declaro ganador de muchas de mis batallas. Simplemente porque nadie me dijo que podía rendirme...! 

Y luché... y luché..., hasta que hube de poner en fila a todos mis problemas y uno a uno los derroté...! 

No seré un campeón..., pero puedo mostrarte, con orgullo, cicatrices que son trofeos de peleas ganadas. Y mirarlas, a veces, es recurso al que apelo, cuando quiero desistir...! 

Nadie fue capaz de enseñarme, jamás, que nadie es eterno acá en la tierra... y algunos de los que amaba ya no están. Pero, cuando estuve solo, aprendí que las huellas por las que transito no son sino las pisadas que dejaron marcadas para mí los que me amaron. De esa forma, no me he extraviado tanto, no me he golpeado tanto...! Eso, para mí, sí es AMOR ETERNO! 

De mucho no me avisaron y aún sobrevivo. De mucho sí, y es más fácil a veces. 

No sé qué sucederá contigo. 

Pero, de una u otra manera, te incentivo a que vivamos la vida con la lección de lo advertido y de lo desconocido. 

No temas, porque si somos buena madera, sea lo que sea, algo bueno saldrá de ti y de mí... 

Si el árbol que es nuestra vida es árbol de buena raíz no podrá sino reverdecer..., sino florecer..., sino dar buen fruto...!

Não me avisaram...!

Não me avisaram que a vida passa muito rápido…!

Agora corro a par e, às vezes, atrás dela para não perder o que, por inocência, desconhecimento ou ignorância perdi de viver no passado...!

Não me avisaram que, em certas ocasiões, chorar é iniludível e ser feliz uma grande opção...!

Por isso chorei quando não elegi nem quis. Mas, agora sim, quero fazer de cada um dos meus dias... uma eleição sábia para fazer, nas minhas circunstâncias, o possível por ser feliz...!

Ninguém me advertiu que a razão vê impossíveis e que em possíveis sonha a ilusão... e chego até esta altura do meu caminho e vejo que, afortunadamente, fui mais sonhador que realista, mais iludido que razoável..., voei mais do que caminhei e isso possibilitou-me alcançar objectivos – quase milagres – aos que a razão declarava “utopias”...!

Muito me equivoquei e, em determinadas ocasiões, ninguém me apontou o erro para não me magoar. Mas descobri que, também, o erro é mestre e dele se aprende...

E se hoje a pedra em que tropeço já não é a anterior..., dei-me conta que cresci e fui um bom aluno! 

Mas como custa graduar-se...!

Até agora, ninguém me avisou se a vida dá férias..., mas começo a suspeitar que não, pois, viver cada dia é como assistir a aulas e cada experiência uma nova lição...! 

Tão-pouco ninguém foi capaz de avisar-me que quando me ofendem posso eleger odiar.

Mas que ninguém me ensine...! Porque nada enaltece mais que perdoar e não há nada mais honroso que ser perdoado...

Não me avisaram que, quando caio, é mais cómodo ficar deitado que levantar-se..., que requer menos esforço viver a derrota rente ao solo que batalhar nas alturas do esforço...! 

Não me avisaram...!

Por isso, hoje declaro-me vencedor de muitas das minhas batalhas. Simplesmente, porque ninguém me disse que podia render-me...! 

E lutei... e lutei..., até que tive que pôr em fila a todos os meus problemas e um a um os derrotei...

Não serei um campeão..., mas posso mostrar-te, com orgulho, cicatrizes que são troféus de disputas ganhas. E olhá-las, às vezes, é o recurso a que apelo, quando quero desistir...!

Ninguém foi capaz de ensinar-me, jamais, que ninguém é eterno cá na terra... e alguns dos que amava já não estão. Mas, quando estive só, aprendi que as marcas por onde transito não são senão as pisadas que deixaram para mim os que me amaram. Dessa forma, não me extraviei tanto, não me feri tanto...! Isso, para mim, sim é AMOR ETERNO!

De muito não me avisaram e ainda sobrevivo. De muito sim, e é mais fácil às vezes.

Não sei que sucederá contigo.

Mas, de uma ou outra forma, incentivo-te a que vivamos a vida com a lição do advertido e do desconhecido.

Não temas, porque se somos boa madeira, seja o que seja, algo bom sairá de ti e de mim...

Se a árvore que é a nossa vida é árvore de boa raiz não poderá senão reverdecer..., senão florescer..., senão dar bom fruto...!

Sergio

13.09.2010