A la primera luz de mis días...

Agazapado en mis trincheras nocturnas

te espero, luz de la mañana.

Luz que muerde mi anzuelo...

espero el movimiento de tus rayos iluminando novel día.

Por ti soy espía que vigila tus primeros movimientos,

luz de la mañana.

Ayer se me escapó un detalle y hoy lo recapturé:

eres, de verdad..., bella.

Te amo, primera luz,

pues mi vida despierta a la par de tus pasos.

Y hieres a mi oscuridad.

Y cómplice... el sol le da el tiro de gracia. Y ya no es.

Luz de mi mañana...,

viviste un instante...

Ya no eres, porque naciste primera

para morir antes que ninguna.

Pero..., acuérdate de nuestra cita...

Te espero mañana... en mi mañana.

Finge que no sabes..., pero ven.

No faltes, Luz de la mañana...

À primeira luz dos meus dias...

Agachado nas minhas trincheiras nocturnas

Espero-te, luz da manhã.

Luz que morde o meu anzol...

espero o movimento dos teus raios iluminando novo dia.

Por ti sou espia que vigia os teus primeiros movimentos,

luz da manhã.

Ontem escapou-me um detalhe e hoje recapturei-o:

és, de verdade..., bela.

Amo-te, primeira luz,

pois a minha vida desperta a par com os teus passos.

E feres a minha escuridão.

E cúmplice... o sol dá-lhe o tiro de graça. E já não é.

Luz da minha manhã...,

viveste um instante...

Já não és, porque nasceste primeira

para morrer antes que nenhuma.

Mas..., recorda-te do nosso encontro...

Espero-te amanhã... na minha manhã.

Finge que não sabes..., mas vem.

No faltes, Luz da manhã...

 

Sergio
27.01.2011